Uma vez que a base da Inteligência Emocional é a auto-consciência, estar ciente das emoções que impulsionam o nosso comportamento e o seu impacto é fundamental para termos sucesso na vida e alcançarmos os nossos objetivos. Isto significa que devemos estar conscientes das nossas respostas emocionais, psicológicas, corporais e comportamentais para os reveses e desafios da vida, do dia a dia e das nossas relações.
E como faço este processo de tomada de consciência?
A auto-consciencia começa com o mapeamento e a compreensão das suas emoções. Conseguiria dizer-me que tipos de interacções ou situações lhe trazem alegria, raiva, surpresa, tristeza, nojo e medo na sua vida?
Para que este mapeamento seja possível, é necessário estar constantemente atento ao seu próprio comportamento no local de trabalho, de forma a conseguir identificar os seus pontos de desencadeamento e os seus ângulos mortos – comportamentos ou pensamentos disfuncionais ou equivocados que afetam a sua forma de ver e estar no mundo. Isto também significa testar-se a si próprio, conhecer-se, desenvolver novas competências emocionais.
E no que isto poderia ajudar-me no emprego ou na empresa?
Ao longo dos anos a acompanhar o desenvolvimento de carreiras de CEO’s, empresários/as, empreendedores/as e outras pessoas que queriam triunfar nas suas carreiras, focamos o nosso trabalho na importância das relações em contexto laboral: a forma como comunicamos, lideramos, partilhamos, cooperamos, crescemos hydra onion enquanto grupo, gerimos conflitos e expectativas e encontramos soluções. Por isso, trata-se de gerir as emoções que surgem quando há tensão e conflito, interno ou externo. Para isso, é fundamental que as pessoas desenvolvam a sua Inteligência Emocional.
Embora seja normal sentir raiva, medo e outras emoções fortes no local de trabalho, os/as empresários/as e trabalhadores/as mais eficazes sabem como lidar com as suas reacções e percebem como o seu comportamento pode afectar as pessoas que os rodeiam e, em última análise, a performance das equipas e os resultados alcançados.
Por isso sugiro que faça a si mesma/o as seguintes perguntas:
- Quando há tensão e conflito ou pressão, sou capaz de gerir as minhas emoções?
- Em uma situação limítrofe ou de emergência, consigo focar em soluções e definir estratégias sem entrar em estresse negativo?
- Estou consciente das emoções que estão a conduzir o meu comportamento?
- Posso gerir as minhas emoções em situações stressantes?
- Posso tomar decisões difíceis que envolvem muitas emoções?
- Posso ser empático com os outros com o objetivo de os motivar e inspirar?
- Sou capaz de ganhar controlo sobre o meu comportamento quando é necessário e assim o desejo?
Reflita sobre as suas respostas. Como anda a sua Inteligência Emocional?
Quer saber mais como o aprimoramento da sua Inteligência Emocional pode fazer toda a diferença na sua vida?